Treino e dieta andam juntos pela importância de adequar a intensidade do treino à alimentação com o objetivo de emagrecer
Quando o treino de exercícios físicos é muito intenso é normal baixar a reserva de energia do corpo, e isso gera fome. Porém, em pessoas que estão em processo de emagrecimento, este pode ser um fator perigoso. Isso porque esses indivíduos buscam o déficit calórico. No caso, gastar mais calorias do que é consumido. Sendo assim, é importante ficar atento à alimentação após os treinos, e ainda ao tipo e intensidade da atividade física.
Treino e dieta andam juntos
Segundo nutrólogo Dr. Samuel Gonçalves, treino e dieta andam juntos. Trata-se do tipo de exercício, que deve ser regulado conforme a dieta da pessoa. Dessa forma, o rendimento e a alimentação pós-treino serão adequados à estratégia de emagrecimento ou de ganho de massa.
“Os tipos de exercícios físicos devem ser baseados no tipo de alimentação de cada pessoa. Pessoas que fazem dieta lowcarb ou cetogênica [alimentação à base de proteína] não apresentam a mesma performance nem a mesma intensidade de treino de quem faz dieta normocalóricas [alimentação equilibrada, voltada para quem visa manter o peso] reduzem mais lentamente as reservas de glicogênio e mantêm maior performance em atividades físicas.”
Redução de peso de modo indireto
Além disso, Dr. Samuel explica que os exercícios podem ajudar na redução de peso de modo indireto, ao ajudar no controle do apetite.
“A prática de exercícios físicos tem o grande poder de ativar áreas do cérebro que reduzem a ansiedade por alimentos e que ao mesmo tempo fazem o controle da saciedade . O exercício físico é um enorme aliado e ponto chave para o tratamento do sobrepeso e da obesidade.”
Por fim, o nutrólogo comenta que a fome é um “processo fisiológico” e que quando controlada é possível realizar i déficit calórico em pacientes praticamente de atividade física. Portanto, ele gera um emagrecimento saudável.
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