Remédios contra a calvície masculina são o minoxidil, finasterida e outros, mas alguns podem ter efeitos colaterais como crescimento de pelos no corpo ou provocar disfunção erétil
A maioria dos homens se preocupa com a queda de cabelo em excesso, resultando numa calvície com o passar do tempo. Apesar de esta consequência estar relacionada ao envelhecimento, o caimento dos fios pode ocorrer na juventude, o que afeta a autoestima. Neste artigo confira os benefícios e riscos de medicamentos utilizados contra a calvície masculina.
A alopecia androgenética, conhecida popularmente como calvície masculina, é a causa mais comum de queda de cabelo entre os homens. Atualmente, 50% desse público deve experimentar algum grau de calvície até os 50 anos. Contudo, vale dizer que a genética desempenha um papel crucial. Porém, outros fatores como estresse, alimentação e cuidados inadequados com os fios também podem influenciar.
Remédios contra a calvície masculina
Os remédios contra a calvície masculina, como o minoxidil e finasterida agem diretamente na redução do hormônio DHT, o que favorece o aporte sanguíneo, uma vez que a calvície é de origem genética e hormonal.
Minoxidil
O Minoxidil é um dos tratamentos de uso tópico mais populares para a queda capilar entre os homens, e também entre as mulheres. Mas, vale lembrar que, originalmente, ele foi desenvolvido para tratar hipertensão, e posteriormente se constatou que ele também era capaz de promover o crescimento dos fios como efeito colateral.
O remédio é aplicado diretamente no couro cabeludo, retardando a queda e ajudando a estimular o crescimento de novos fios. Entretanto, os resultados variam de pessoa para pessoa e é necessário uso contínuo para manter os benefícios.
O medicamento de uso tópico atua como um vasodilatador, melhorando a chegada de sangue ao couro cabeludo, dando a chance do surgimento de novos fios e até mais grossos, dizem os dermatologistas. Mas ele só deve ser utilizado com recomendação médica, pois cada caso é um caso. entre os maiores efeitos colaterais, como já dito acima, é o crescimento de pelos no corpo, chamado de hipertricose. Mas, pacientes que têm arritmia cardíaca devem passar por uma avaliação médica mais criteriosa antes do uso.
Finasterida
Por sua vez, o uso da finasterida, de modo oral, age bloqueando a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), hormônio que contribui para a queda de cabelo.
Diferente do Minoxidil, a finasterida é um remédio que requer prescrição médica, porque pode provocar efeitos colaterais como redução da libido e disfunção erétil em alguns casos.
No caso da alopecia androgenética, que é hereditário, os dois medicamentos podem funcionar, uma vez que agem no estínulo e na prevenção dos folículos capilares da queda.
Cetoconazol e alfaestradiol
No entanto, também há outros medicamentos disponíveis no mercado, como o cetoconazol e o alfaestradiol, que também ajudam na queda de cabelo e podem ser usados por recomendação médica.
O cetoconazol é um antifúngico indicado para o tratamento do couro cabeludo, melhorando dermatites e descamações, que podem ocasionar a queda dos fios.
Já o alfaestradiol auxilia a combater a alopecia androgênica — caracterizada pela miniaturização progressiva do fio de cabelo –, tanto em homens quanto mulheres, evitando que os fios caiam.
Outras opções de tratamento
Além dos medicamentos, hoje existem outras formas de tratar as quedas dos fios.
Terapia com laser de baixa intensidade
A técnica utiliza luz para estimular os folículos capilares, promovendo o crescimento de novos fios.
Transplante capilar
Esta solução é mais permanente, pois envolve a transferência de folículos capilares de uma área em que há bastantes fios para áreas afetadas pela calvície.
Shampoos e loções
Por fim, alguns produtos no setor de beleza prometem fortalecer os fios e reduzir a queda, apesar de a eficácia poder variar de pessoa para pessoa.
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