Imunidade contra a ômicron inclui consumir mel, gengibre, e outros alimentos antioxidantes para manter sistema imunológico em alta
Logo na virada de 2021 para 2022, os casos confirmados de covi aumentaram no mundo inteiro. Eles são decorrentes, principalmente, da variante ômicron. Sendo assim, é de extrema importância ter uma boa imunidade contra a ômicron.
Imunidade contra a ômicron
A alimentação que deixa as pessoas com maior imunidade contra a ômicron inclui uma variedade de alimentos que auxiliam em casos da pessoa ser contaminada. Além disso, as pessoas que seguem em isolamento, quando infectadas, devem permanecer em repouso, e sem praticar atividade física.
Por outro lado, a falta de exercício afeta o controle de peso. Isso porque a obesidade é fator de risco no agravamento da covid. Sendo assim, é vital ter atenção quanto à hidratação, qualidade e quantidade dos alimentos. O próximo passo é ingerir alimentos com propriedades antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, compostos bioativos) e anti-inflamatórias.
Dicas de alimentação
Confira abaixo oito dicas dadas por Cris Perroni, nutricionista formada pela UFRJ:
1 – Hidratação é fundamental, pois as imunoglobulinas do tipo A (IgA ) estão presentes principalmente na saliva e são responsáveis pela defesa contra microrganismos que entram principalmente pela boca, pelo sistema “respiratório alto”. E quando existe redução do fluxo salivar, há redução na quantidade de IgA, o que diminui sua proteção. A nutricionista recomenda de 35 a 40 ml água/kg peso diariamente;
2 – Variedade de comida, prato colorido, com maior diversidade de nutrientes;
3 – Consuma ao menos cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes;
4 – Coma frutas como sobremesa;
5 – Prefira alimentos integrais, com maior teor de fibras, vitaminas e minerais;
6 – Acrescente mel e gengibre à sua dieta:
Mel – anti-inflamatório que melhora a imunologia, além de ser expectorante, fonte de energia e de prebióticos, favorecendo o funcionamento intestinal e a proliferação de bactérias benéficas intestinais;
Gengibre – fonte de vitamina C e B6 (piridoxina), possui propriedades anti-inflamatória e antioxidante.
7 – Considere ainda a ingestão de suplementos, como ômega 3 e probióticos, com a ajuda de um profissional. Porém, lembre-se que eles são utilizados mais quando a pessoa não ingere a quantidade certa de frutas, verduras e legumes;
8 – Antioxidantes. Ingira mais estes alimentos, ricos em:
Vitamina C: acerola, goiaba, caju, kiwi, morango, laranja, limão, mamão, fruta do conde, brócolis, pimentão, pimenta vermelha couve, couve-flor, espinafre, ervilha, repolho roxo, alface, tomate, mandioca, batata.
Vitamina E: gérmen de trigo, oleaginosas (nozes e castanhas), óleos vegetais, semente de girassol, vegetais verde-escuros, manteiga, fígado, gema de ovo.
Selênio: castanha do Pará, frutos do mar, aves e carnes vermelhas, aveia e arroz integral.
Zinco: Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos.
*Foto: Unsplash